Palácio Thomé de Souza, sede da prefeitura de Salvador Crédito: Divulgação
A Prefeitura de Salvador já definiu o seu novo endereço após determinação judicial que obriga a saída do Palácio Thomé de Souza, na Praça Municipal. A sede administrativa será transferida para o Palácio da Sé, no coração do Centro Histórico. A previsão é de que a mudança ocorra ainda em 2025, permitindo que, a partir de janeiro de 2026, a gestão esteja em plena atividade no novo espaço.
O prefeito Bruno Reis (União Brasil) reconheceu que tentou adiar a decisão, mas frisou que cumprirá a ordem judicial. Enquanto isso, o futuro da área hoje ocupada pelo Palácio Thomé de Souza segue em debate. Entre as propostas em análise estão a construção de um mirante turístico ou a instalação de um polo gastronômico, que poderia fortalecer a vocação cultural e de lazer da região.
Paralelamente, a prefeitura iniciou tratativas com a Universidade Federal da Bahia (Ufba) para a cessão do atual prédio. A ideia é transformar o palácio em um espaço de preservação e pesquisa acadêmica, servindo como laboratório de estudos para estudantes e pesquisadores.
No campo político, a movimentação também é intensa. Setores da oposição baiana pressionam para que ACM Neto (União Brasil) monte uma chapa majoritária com nomes do interior do estado. O prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), é visto como favorito para a vice-governadoria, enquanto o ex-prefeito de Barreiras, Zito Barbosa (União Brasil), ganha força como alternativa estratégica.
Já na esfera partidária, o deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) avalia migrar para outra legenda com vistas às eleições de 2026. Nesta semana, ele se reuniu com Adolfo Viana, presidente estadual do PSDB, e colocou em análise duas opções: o próprio PSDB e o PL, comandado por João Roma na Bahia. fonte: Correio 24h