Suspeita de assinatura irregular leva Ednaldo Rodrigues a novo afastamento da presidência da CBF

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) mergulha em mais uma crise institucional após o novo afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da entidade. A decisão foi proferida pelo desembargador Gabriel Zefiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e marca a segunda vez que o dirigente é retirado judicialmente do comando do futebol brasileiro.

O foco da nova determinação judicial é a validade de um acordo firmado em janeiro de 2024, que havia sido responsável por encerrar impasses relacionados à eleição de Ednaldo, ocorrida em 2022. Agora, porém, a autenticidade de uma das assinaturas presentes no documento tornou-se alvo de questionamentos, reacendendo dúvidas sobre a legalidade do pacto.

A principal suspeita recai sobre a assinatura do Coronel Antônio Carlos Nunes, ex-presidente interino da CBF e um dos signatários do acordo. Segundo informações anexadas ao processo, há indícios de que, no momento da assinatura, o dirigente já apresentava sérias limitações de saúde, o que poderia comprometer sua capacidade de compreensão e consentimento. A alegação levanta a possibilidade de vício de vontade, o que enfraqueceria juridicamente o documento e, por consequência, a sustentação do mandato de Ednaldo.

Com o novo afastamento, a instabilidade política dentro da CBF volta ao centro do debate. Não há, até o momento, definição oficial sobre quem assumirá interinamente a presidência da entidade. Também não se sabe se Ednaldo Rodrigues recorrerá da decisão ou quais serão os próximos passos jurídicos.

A repetição de episódios como esse escancara as fragilidades do sistema de governança da CBF e gera preocupação sobre a condução das atividades da entidade em um ano crucial para o futebol nacional, com competições importantes em andamento e decisões estratégicas pela frente. fonte: IB

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