Oruam publicou confusão nas suas redes sociais Crédito: Reprodução
Uma operação policial na noite desta segunda-feira, 21 de julho, na residência do rapper Oruam, no bairro do Joá, Rio de Janeiro, terminou em uma intensa confusão com trocas de acusações e acusações de perseguição. O artista utilizou suas redes sociais para relatar a presença de mais de 20 viaturas da polícia em frente à sua casa e chegou a desafiar as autoridades, afirmando estar no Complexo da Penha e as convidando a prendê-lo lá.
A Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) esclareceu que Oruam não era o alvo principal da ação. Os policiais estavam cumprindo um mandado de busca e apreensão contra um menor de idade que estaria na casa do cantor. Investigadores apontam o jovem como um dos seguranças de Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, apontado como um dos chefes do Comando Vermelho e procurado por roubo de carros.
A confusão teria começado quando os policiais abordaram o adolescente na frente da residência e, ao tentar colocá-lo na viatura, Oruam e outros jovens teriam começado a xingar e a atirar pedras nos agentes. “Vai matar a gente?”, gritava um dos jovens em meio à altercação. Durante o tumulto, o menor investigado conseguiu fugir.
Apesar da fuga, os policiais entraram na casa do rapper e prenderam em flagrante um dos supostos agressores por resistência, desacato, lesão corporal e dano ao patrimônio público. Oruam, por sua vez, acusou a polícia de perseguição, reafirmando que tudo o que conquistou foi “com sua música”.
Histórico de Encontros com a Polícia
Essa não é a primeira vez que Oruam se envolve em polêmicas com a polícia. Em fevereiro deste ano, ele foi preso em flagrante por esconder um foragido em sua casa, sendo liberado no mesmo dia. Anteriormente, em uma busca em sua residência no Joá, policiais encontraram o traficante Yuri Pereira Gonçalves, procurado por organização criminosa, acompanhado de uma pistola 9mm com kit-rajada e munições. O rapper também já foi investigado por disparos de arma de fogo em um condomínio em São Paulo no final do ano passado, sendo indiciado por colocar a vida de diversas pessoas em risco. fonte: Correio 24hrs