Estudo mostra que valores chegam a R$ 180 mil por ação publicitária Crédito: Reprodução
O mercado da influência digital segue em plena expansão no Brasil e movimenta cifras milionárias. Um levantamento realizado com base em dados da Forbes Brasil mostra que o valor cobrado por influenciadores para divulgar produtos e serviços varia conforme o alcance do perfil — e os números impressionam.
Segundo o estudo, criadores de conteúdo com até 10 mil seguidores podem receber, em média, R$ 7,2 mil por parceria. Já quem acumula entre 100 mil e 1 milhão de seguidores chega a faturar cerca de R$ 24 mil por postagem. Para os perfis mais expressivos, com mais de 5 milhões de seguidores, o cachê médio pode alcançar R$ 78 mil. No topo da lista, grandes nomes da internet superam facilmente a marca dos R$ 180 mil por campanha.
Com base nesses valores, o Correio realizou uma simulação que revela quanto algumas das maiores celebridades digitais do país poderiam faturar mensalmente apenas com publicidades nas redes sociais. Considerando uma média de quatro campanhas por mês, Anitta, que possui cerca de 63 milhões de seguidores, pode embolsar até R$ 720 mil mensais. Virgínia Fonseca, uma das influenciadoras mais populares do Brasil, também alcançaria ganhos próximos a esse valor. Já Whindersson Nunes e Tatá Werneck, com 57 e 56 milhões de seguidores, respectivamente, teriam rendimentos estimados entre R$ 600 mil e R$ 720 mil.
Na Bahia, o cenário não é diferente. Celebridades como Lore Improta, Léo Santana e Sthe Matos figuram entre os influenciadores com maior potencial de faturamento, podendo arrecadar até R$ 720 mil por mês com campanhas publicitárias. Já Davi Brito, campeão do Big Brother Brasil 24, aparece com um ganho estimado em cerca de R$ 96 mil mensais.
Especialistas apontam que o marketing de influência passou por uma profunda transformação nos últimos anos. Atualmente, o trabalho dos criadores de conteúdo vai além dos posts patrocinados. Muitos se tornaram empreendedores e cocriadores de marcas, participando diretamente do desenvolvimento de produtos, estratégias e até sociedades comerciais.
O estudo também destaca que as redes sociais deixaram de ser apenas vitrines de publicidade para se consolidarem como plataformas multifuncionais de monetização. Além dos anúncios, influenciadores ampliam seus ganhos com cursos online, assinaturas exclusivas, vendas em live commerce e produtos licenciados.
Para os analistas, a influência digital se consolidou como uma das indústrias mais promissoras do país. O principal desafio daqui para frente será equilibrar autenticidade e estratégia comercial, acompanhando o ritmo acelerado com que novas plataformas e comportamentos do público surgem no universo online.
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