Robinho, ex-jogador de futebol está preso em Tremembé Crédito: Reprodução
Na manhã desta sexta-feira, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o primeiro a votar a favor da soltura do ex-jogador Robinho. Antes dele, os ministros Luiz Fux, relator do caso, e Edson Fachin votaram pela manutenção da prisão, deixando o placar parcial em 2 a 1 pela permanência de Robinho na prisão. O julgamento ocorre no plenário virtual e seguirá até o dia 26 de novembro, quando todos os 11 ministros devem ter registrado seus votos.
O caso voltou à pauta do STF após a defesa de Robinho apresentar dois pedidos de habeas corpus, questionando a legalidade da prisão decretada em março deste ano. O ex-jogador foi detido para cumprir a condenação por estupro, imposta pela Justiça italiana e homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no Brasil. Os advogados argumentam que a execução da pena não deveria ocorrer enquanto ainda existem recursos pendentes e solicitam que Robinho aguarde em liberdade até a decisão final.
O ministro Luiz Fux, responsável pela relatoria do processo, reafirmou seu voto contra a concessão do habeas corpus, alegando que a prisão é necessária para assegurar o cumprimento da sentença e evitar possíveis fugas. Edson Fachin acompanhou o entendimento do relator. Em contrapartida, Gilmar Mendes defendeu a possibilidade de aguardar o julgamento dos recursos em liberdade, destacando a importância de garantir o direito de defesa do ex-jogador.
Para que Robinho seja solto, é necessária uma maioria simples de seis votos a favor. A decisão final do STF será crucial para definir se o ex-atleta permanecerá preso ou poderá responder em liberdade enquanto os recursos são analisados. O caso tem gerado ampla repercussão, especialmente diante da gravidade do crime pelo qual Robinho foi condenado na Itália, e o julgamento segue sendo acompanhado de perto pela opinião pública. fonte: Correio 24h