Foto: redes sociais / Chelsea
A Fifa oficializou uma mudança histórica na nomenclatura e na valorização do antigo Mundial de Clubes. A partir de agora, as conquistas realizadas no formato anterior passam a ser consideradas como títulos da “Copa Intercontinental”, enquanto o atual modelo da entidade máxima do futebol segue com a chancela de campeonato mundial de clubes.
Com a decisão, o Chelsea, vencedor da última edição do torneio, entra para a história como o primeiro e único campeão mundial dentro do novo formato. Já equipes tradicionais que conquistaram o antigo Mundial — como São Paulo, Corinthians, Santos, Flamengo e Grêmio — passam a ostentar, oficialmente, a marca de campeões intercontinentais, preservando a relevância de suas campanhas, mas sob uma nova classificação.
A novidade dividiu opiniões de torcedores e especialistas. Para alguns, a reclassificação diminui o peso histórico das conquistas anteriores; para outros, a medida apenas organiza e diferencia eras distintas do futebol internacional.
A próxima edição, a Copa Intercontinental 2025, será disputada em dezembro e já tem o Paris Saint-Germain (PSG) garantido na final por ter vencido a Liga dos Campeões da Europa. A outra vaga sairá de uma série de confrontos eliminatórios entre campeões continentais: Pyramids (Egito) enfrenta o Auckland City (Nova Zelândia), e o vencedor encara o Al-Ahli (Arábia Saudita). Do outro lado, o Cruz Azul (México) aguarda o campeão da Libertadores de 2025.
Com essa reorganização, a Fifa reforça o objetivo de padronizar formatos, valorizar o calendário global e dar mais visibilidade ao atual Mundial de Clubes, diferenciando-o claramente das edições históricas que marcaram o passado do futebol. fonte: IB