LISBOA, PORTUGAL E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os cantores brasileiros estão colecionando carimbos em seus passaportes. Nos últimos meses, Anitta atravessou os Estados Unidos, a Europa e a América Latina com uma turnê de funk, na mesma época em que as metrópoles europeias receberam as mesas de mixagem do DJ Pedro Sampaio, as laces -ou perucas- da drag queen Gloria Groove, os pandeiros de Zeca Pagodinho e o bate-cabelo de Joelma e a sofrência de Simone Mendes.
A mesma demanda reprimida que levou a um crescimento dos shows e festivais no Brasil nos anos passado e retrasado, fruto da pandemia de Covid, agora atinge o exterior. Os artistas, sobretudo os mais jovens, têm aproveitado as apresentações, que têm como público principal os brasileiros expatriados que não os veem há anos, para tentar lançar ou ampliar suas carreiras internacionais.
Sob custos de produção altos, com a viagem dos artistas e de suas equipes, o lucro desses shows é menor do que no Brasil e, às vezes, chega até a se..