Congresso retoma atividades com possíveis cassações e temas polêmicos na pauta

Congresso deve debater cassação de parlamentares – Foto: Roque Sá | Agência Senado

Após o recesso parlamentar, o Congresso Nacional retoma os trabalhos nesta segunda-feira (4) com uma agenda carregada de temas polêmicos e estratégicos para o segundo semestre de 2025. Entre os assuntos mais sensíveis está a possível cassação dos mandatos dos deputados federais Carla Zambelli (PL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ambos licenciados e fora do país.

Zambelli, que atualmente está presa na Itália, deve ter seu caso analisado em breve pelo plenário da Câmara. Já Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, também pode ter o mandato ameaçado, segundo avaliação de parlamentares ouvidos pelo Portal A TARDE. O deputado é acusado de promover instabilidade institucional em declarações feitas no exterior e teria sido um dos articuladores do plano que resultou na nova tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos — uma retaliação que passa a vigorar a partir de quarta-feira (6).

Além das discussões sobre os destinos de Zambelli e Eduardo, o Congresso deve colocar em pauta outras matérias relevantes, como a votação do Novo Código Eleitoral e mudanças na tabela do Imposto de Renda. A regulamentação da Inteligência Artificial também deverá ser debatida com maior profundidade, diante da crescente demanda por regras claras no uso dessa tecnologia.

Outro ponto de destaque será a análise da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2026, que definirá as bases para a elaboração do próximo orçamento federal. Também está em discussão um projeto que propõe restringir a autonomia dos partidos políticos na proposição de ações diretas de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF), o que pode provocar embates entre os poderes.

A expectativa é de que o semestre seja marcado por tensões políticas, disputas internas e pressão popular, especialmente diante de temas que envolvem diretamente a estabilidade democrática, a economia e a estrutura institucional do país. fonte: A Tarde

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