Cantora Gabily levanta a bandeira das mulheres funkeiras no estilo musical ‘proibidão’

MARIANA ARRUDASSÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em um gênero musical machista por excelência, a cantora de funk Gabriela Batista, 26, mais conhecida como Gabily, volta a pedir respeito e espaço para as mulheres, principalmente na vertente em que elas são mais julgadas ainda: o proibidão. “Ainda sofremos muito preconceito”, diz a artista, que divulga agora o projeto “Mix Tape da Bad Girl”.
O funk proibidão costuma tratar da realidade das comunidades -cariocas, principalmente-, e suas letras geralmente falam de sexo. Muito sexo. Sem cerimônia.
“O homem objetifica a mulher nas músicas, e quando é uma mulher falando, é escandalizante. Sempre foi uma balança muito desigual, lutamos porque merecemos igualdade”, diz.
Nascida em São João de Meriti, na região metropolitana do Rio de Janeiro, Gabily tem entre seus trabalhos mais recentes o álbum “Putaria Clássica”. Em entrevista ao F5, ela fala sobre o início da carreira e de um desafio extra para conseguir se inserir no mercado musical: a surdez..