Guto Ferreira defende Jonathan e André após empate do Bahia com o CSA

O técnico Guto Ferreira saiu em defesa dos laterais Jonathan e André após o empate do Bahia em 1 a 1 com o CSA, na noite desta sexta-feira (22), no Rei Pelé, pela terceira rodada da Série B. O primeiro sofreu o drible de Osvaldo que cruzou para o gol de Dalberto. "Mozart saiu do sistema de saída com quatro e passou a fazer a saída com três, passou Osvaldo de ala, adiantou Cedric e segurou Ernandes como terceiro zagueiro que virava lateral e saía. E o Jacaré, por ter dado cinco, seis arrancadas começou a ficar na dúvidas e tinha que vim no Osvaldo que começou a descompactar ou se vinha no Ernandes. Quando ele começou a vir no Ernandes, já estava moralizado e Jacaré estava desgastado para aquele tipo de marcação. O que nós fizemos? Começamos a ter dificuldade. Eles colocaram bolas na área e nós mudamos, colocando Marco Antônio de um lado e Jacaré do outro e equilibramos momentaneamente. Demos uma melhoradinha no final do primeiro tempo. Numa bola de final de primeiro tempo, mesma coisa. Quando você fala que Jonathan estava deixando o Osvaldo, era isso. Ele não podia sair na caça, senão ele abre o espaço e a gente tinha que fazer um ajuste. O mesmo que não estava tendo com Jacaré, começou a ter com Marco Antônio, mas naquele momento não aconteceu. Aí Osvaldo tirou e fez o cruzamento. Tivemos outro erro de posicionamento lá dentro que acontece no volume do jogo. Não foi erro de Jonathan, nem de Jacaré, foi o momento da jogada que eles conseguiram ter uma espaço", explicou. Já em relação sobre André, Guto destacou a pouca idade do atleta que foi incorporado ao profissional. O jovem foi expulso aos 47 minutos, após ter começado a partida no banco de reservas e entrado no lugar de Jonathan. O comandante do Tricolor ainda lembrou da expulsão de outro jovem, Douglas Borel que tirou a camisa ao comemorar o gol contra o Náutico e recebeu o segundo amarelo pouco depois do primeiro. "Não vamos crucificar ninguém. A gente não pode esquecer que o menino tem 18 anos e o outro (Borel) fez 20 agora. Nós não podemos esquecer que eles estão sendo lapidados, que jogam no Bahia. Não jogam em uma equipe de empresários onde não tem pressão nenhuma. Eles se pressionam. Os dois são torcedores do clube, de arquibancada, desde pequeno. Estão no clube desde muito cedo. Eu vi a chegada do Borel no clube com 14 para 15 anos de idade. André não vi, não sei se chegou em 18 ou 19. Mas são situações diferenciadas, eles não sofrem pressão só da torcida e das redes sociais, as vezes sofrem pressão até dentro de casa, da vizinhança, que embora apoiem, tem uma cobrança e eles não querem ficar por baixo. Agora, os dois estão prontos? Não. Ninguém está pronto quando transita para o profissional. É a minutagem que vai dando experiência, que vai formando o psicológico, se firmar mais. A primeira bola de André hoje, ele chegou com personalidade achando que estava jogando no júnior e errou o primeiro passe. Aí já começa a ficar nervoso. A segunda, o cara meteu a bola nas costas dele e ele se recuperou. Aí na terceira acertou e começou a firmar. Tudo isso é processo. Esses meninos em campo para serem o que a gente espera, têm que ser apoiados. O torcedor tem que apoiar Borel e André quando estiverem em campo e a gente vai puxando a orelha. Ou você acha que os companheiros não puxaram a orelha dele aqui hoje?", disse. O Bahia segue na liderança da tabela de classificação com sete pontos. Na próxima terça (26), às 21h30, o Tricolor recebe a visita do Sampaio Corrêa, pela quarta rodada da Série B.Bahia Noticias

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