Guto Ferreira admite má atuação do Bahia em nova derrota na Fonte

O técnico Guto Ferreira admitiu má atuação do Bahia na derrota para o Novorizontino por 1 a 0, na Arena Fonte Nova, pela 14ª rodada da Série B. O Tricolor chegou ao terceiro revés consecutivo em casa, sendo dois jogos pela Segundona e um pela Copa do Brasil. “[Faltou] botar para dentro, né? (risos). Conseguir ter chances mais evidentes das que nós tivemos. A bola atravessou a área, faltou um pé. Chutamos desequilibrados, sem força. Detalhes de bolas que entraram em outras partidas e hoje não entrou. Mas não fizemos um grande jogo e temos que admitir isso”, afirmou na entrevista coletiva. Guto também explicou as substituições feitas na partida. O treinador disse que foi obrigado a fazer trocas que não estava no planejamento devido ao desgaste físico de alguns atletas. “Borel teve um choque de casa, passou mal no intervalo e já tinha um cartão amarelo. Mesmo que tivesse mais ou menos condições de voltar, imagine ele mais ou menos e com cartão amarelo? Seria o final. [Matheus] Bahia foi uma mexida necessária, sentiu câimbras. A gente nem tinha ideia de mexer ali e sim na frente. Mugni também foi questão de cansaço e nós tentamos manter um pouquinho, com a entrada do Gregory, que é um jogador de articulação. Mas o que aconteceu foi que ficou o time muito aberto e gente estava sendo defensivamente pressionado. Quando Daniel acusa também cansaço, aí reequilibramos. Por isso que a gente não pôs Warley, a ideia era colocá-lo. Jogar com Gregory, Rezende e Warley. Mas não colocamos, porque a equipe não estava respondendo com aqueles dois volantes ali. A gente precisava pôr um pouco mais de força para controlar ali. Quando a gente melhora o meio-campo, conseguimos sair um pouco mais, porque até então não estávamos nem saindo, a bola batia e voltava. Rildo começou a ter mais aproximação, Gregory conseguiu conduzir o time mais à frente, Emerson conseguiu segurar um pouco mais atrás. Só que numa dessas tomamos o gol. A gente tinha ideia de trocar Davó também e botar Marcelo, que é um jogador de força que a gente precisava ali, mas a saída do Bahia impossibilitou”, disse. O treinador minimizou momento complicado que o time passa ao perder a terceira partida em casa. Ele pediu pés no chão e cabeça erguida para tentar a reabilitação diante do Brusque, em Santa Catarina. “O que eu vou colocar, não pode ser usado como desculpa. Eles vieram de semana cheia e nós jogamos a Copa do Brasil uma partida extremamente intensa. Até 39, 40 minutos do primeiro tempo, tínhamos o predomínio do jogo. Depois fomos caindo, caindo, caindo. Reequilibramos um pouco com as trocas, mas tomamos o gol no final, porque ele também fez as trocas dele. Infelizmente acabamos perdendo a partida”, comentou. “O futebol é assim, quando a gente vinha de sete triunfos em casa seguidos e agora temos três derrotas seguidas, sendo uma de Copa do Brasil. A mesma tranquilidade que a gente estava, temos que ter agora. Porque não está tudo errado agora e nem estava tudo certo naquela época. E eu sempre colocando os pés no chão. Agora também temos que ter os pés no chão e mais do que isso, cabeça erguida para buscar a recuperação fora de casa”, falou. Apesar da derrota, o Bahia segue ocupando a terceira colocação na tabela com 25 pontos. O duelo contra o Brusque está marcado para a próxima terça-feira (28), às 19h, no Augusto Bauer, pela 15ª rodada da Segundona.Bahia Noticias

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