Ministros brasileiros participaram do encontro. Na ocasião, Bolsonaro se comprometeu a combater o desmatamento.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, reuniu-se, nesta segunda-feira (20), com o presidente da República, Jair Bolsonaro, em Nova York. No encontro, que contou com a participação de ministros brasileiros (veja vídeo acima), o premiê britânico ressaltou trabalhar junto ao Brasil nas medidas de combate à pandemia. “Estamos trabalhando juntos nas vacinas.”
O trecho da reunião foi divulgado nas redes sociais. Nele, é possível ouvir o primeiro-ministro celebrando a parceria com o Brasil e a promessa: “vamos fazer muito mais juntos”. Boris recordou que Bolsonaro ligou para ele assim que assumiu o governo. “Fiz a promessa de revisitar o Brasil, mas aí chegou a covid”, justificou o inglês.
Clima
A reunião ocorreu na residência do consulado-geral do Reino Unido e a imprensa não pôde participar. No entanto, a comitiva brasileira repassou informações sobre os temas debatidos, como questões ligadas ao clima. Boris Johnson teria reconhecido a redução nos níveis de desmatamento no Brasil em relação ao ano anterior.
O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, participou da reunião e afirmou que o governo brasileiro apresentou dados que apontam redução do desmatamento na Amazônia em abril deste ano em comparação com abril do ano passado. Segundo o ministro, Bolsonaro aproveitou a oportunidade para reafirmar o compromisso do Brasil com as metas da Conferência da ONU sobre o Clima (COP).
Além do ministro do Meio Ambiente, acompanharam Bolsonaro no encontro os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Carlos França (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
O ministro da Saúde ficou encarregado de levar à mesa a proposta de flexibilizar a entrada de brasileiros no Reino Unido. O país ainda está na lista vermelha inglesa, o que significa que possui uma das mais rígidas restrições de entrada no país. Boris e as autoridades sanitárias britânicas chegaram a alterar regras para outras nações nos últimos dias, mas o Brasil continuou sem acesso livre.